«Gosto de sentir minha língua roçar a língua de Luís de Camões»
Caetano Veloso
Caetano Veloso
Palavras tuas, ou minhas.
Por naus ou jangadas levadas
Disseminam uma nova pátria
Menos tua menos minha, universal.
Gramática perfeita para sentimentos
Latinos, lusitanos ou africanos.
A bacanal de palavras portuguesas
Atravessa mares com apelo sensual.
Em Agostinho da Silva a lição
A crítica apaixonada de Gilberto Freyre
Sobre a cultura em si una e plural.
Diversos sabores de uma mesma língua
Como correntes marítimas a ligar o mesmo mar
Une-nos a língua à Portugal.
Poema escrito especialmente para a revista Nova Águia.
11 comentários:
Nice Stuff!
Commendable Blog indeed!
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Regards,
Mehta
vários blogueiros que me visitam são de portugal. portugal estava decidindo se aceitaria ou não a ortografia. eu acho que modificar a ortografia com a máxima de que vamos ficar um dos maiores idiomas é algo assustador. pra transmitir mais facilmente livros de um país para o outro acho interessante. mas por mania de grandeza acho o fim. ainda mais que se gasta muito com as mudanças. beijos, pedrita
Linda poesia Adri! Bem... Tu escreves sempre muito bem!!! :)
Beijocas
A língua portuguesa... a nossa verdadeira pátria...
Oi Dri. Adorei a poesia e o assunto é mais atual que nunca. Bjs.
passosdapoesia.blogspot.com
E o verso nos permite uma viagem, ao mesmo tempo que nos permite uma pondeação. Afinal, as linguas são parentes, mas são diferentes, distintas e tudo que aproxima, também distancia. A gramática tem sonoridades curiosas e a liberdade de um não é a mesma do outro. E seu poema detalhou isso com singular intensidade. Abraços meus
Incrível. Gosto do seu talento bem desenvolvido.
Já deixei comentário no "Rosa dos Ventos" mas repito-o aqui.
É isso mesmo,minha querida amiga: uma Pátria menos minha, menos tua, mais de todos nós, os filhos da "última flor do Lácio". Lindo poema com um tema que deveria ser mais versado.
Obrigado pelo teu poema.
Um beijo
Hey, muito bom!
Parabéns querida!
E obrigada pelo convite, rerere.
Beijão!
Flor, de prima!
Bjs
Que lindo, Adriana! Seu poema é uma homenagem à tudo de bom que há na lusofonia.
Beijos.
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